De 1920 a 1973 Augusto Schmuziger

1920
Novo Presidente da Guaratinguetá

Em nova assembleia geral de 19 de julho de 1920, o então presidente, Sr. Piero Roversi, agradece os votos de confiança para sua continuação no cargo mas, por motivo de “outros afazeres”, abre mão da Presidência, sendo realizada nova indicação, passando a empresa a contar com a seguinte composição: Sr. Augusto Schmuziger como diretor-presidente, Coronel Benedito Rodrigues Alves como vice-diretor-presidente e Sr. Pietro Cappio como diretor técnico.

1930
Fundação Teci Guará e a 2° Guerra Mundial

Em Guaratinguetá, em 1º de maio de 1930, o Sr. Augusto Schmuziger funda o Teci Guará, um centro recreativo e de lazer para os funcionários da fábrica e suas famílias, além do Teci Guará Futebol Clube, que anos depois, em 1952, traria muitas glórias à cidade, quando o time da cidade ganha de 4 a 3 do outro time, onde participavam jogadores altamente qualificados, como o famoso Pelé. Durante o período da Guerra, de 1939 a 1945, o setor têxtil viveria um novo ciclo tendo a indústria que produzir internamente quase tudo o que ainda era importado. Nesse período, o Brasil foi o segundo produtor mundial de fios e tecidos. No início da década de 1940, fora proposto aumento de capital, e com isso uma nova alteração estatutária era apresentada, prevendo a duração da sociedade até 1952. A partir desse momento, pode-se conhecer e acompanhar o crescimento e desenvolvimento da Companhia ao longo de mais de três décadas.

 

 

1950-1960
Novos Desafios

Ao final da década de 1950 e começo de 1960 foi um período em que novas e expressivas mudanças econômicas, pelas quais passava o país, preocupariam a empresa, pois surgia um elemento forte: a inflação. Ainda que a Companhia Guaratinguetá mantivesse o padrão de produção e qualidade, um novo e promissor cenário se apresentava, mas com ele, uma enorme certeza de que seria preciso aumentar o capital da empresa, o que consequentemente a afetaria com novas alterações financeiras, empréstimos e mudanças no estatuto da Companhia.

1960-1970
Novo Ciclo

Nesse período a fábrica comprava lã virgem em fardos vindos do Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina, embora não deixasse de importar também as lãs australianas. Os novos tempos trariam a modernidade, mas com ela, todas as dificuldades para os dirigentes, que teriam que manter a empresa e seus operários em boas condições. Um novo ciclo se descortinaria na Companhia Guaratinguetá nas décadas de 1960 e 1970 , embora houvesse muito trabalho e muitas máquinas, aos poucos, os problemas foram tomando espaço e as contas se avolumando. Não eram flocos de lã, mas um fardo a ser processado da melhor maneira possível.